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Crise da Boeing se agrava e ações caem

21/10/2019 18h00

Nova York, 21 Out 2019 (AFP) - A pressão sobre a Boeing aumentou nesta segunda-feira (21), quando novos documentos lançaram mais dúvidas sobre a volta de seu principal avião, o 737 MAX a operação, com aumento dos pedidos de mudança na direção da gigante aeronáutica americana.

As ações da empresa caíram 3,8%, após terem recuado 6,8% na sexta-feira.

A baixa ocorre após a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) condenar, na sexta-feira, a Boeing por reter durante meses documentos necessários para as investigações dos dois acidentes com aviões 737 MAX que mataram 346 pessoas.

A reprovação da FAA se soma ao fato de que todos os 737 MAX do mundo foram impedidos de voar por sete meses e levaram Wall Street a reduzir a qualidade da empresa enquanto a possibilidade de interromper completamente a produção dessa aeronave aumentou.

O conselho administrativo deve encerrar uma reunião de dois dias no final desta segunda-feira antes de divulgar seus resultados trimestrais nesta semana. Ainda deverá comparecer no Congresso americano no final do mês.

No início de outubro, a Boeing retirou o título de presidente de Dennis Muilenburg, e isso alimentou a especulação de que ele pode deixar a empresa.

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