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PF faz operação contra instituição financeira ilegal que atua com esquema de pirâmide

Sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro (RJ) - Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo
Sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro (RJ) Imagem: Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo

17/10/2019 08h01

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal iniciou uma operação na manhã desta quinta-feira para desarticular a ação de um grupo que operava pirâmides financeiras e compra de moedas virtuais que chegou a captar 40 milhões de reais por dia e ter um milhão de clientes.

Segundo a PF, a instituição, com sede em São Leopoldo (RS), atuava no mercado financeiro sem autorização das autoridades. Os recursos captados eram aplicados no mercado de compra e venda de moedas e também na compra de moedas virtuais para envio de divisas ao exterior.

"O inquérito policial foi instaurado em janeiro deste ano e apurou que os clientes do grupo eram atraídos pela promessa de retorno na ordem de 100% sobre o valor investido, no prazo de seis meses. A captação de recursos estava estruturada em formato conhecido como de 'pirâmide financeira', em que os novos investidores subsidiam os pagamentos de remuneração daqueles que já aplicaram recursos há mais tempo", diz a nota distribuída pela PF do Rio Grande do Sul na manhã desta quinta.

A polícia informa ainda que a instituição já tinha sido notificada pela Comissão de Valores Mobiliários para que parasse as transações, o que não foi cumprido. Em seguida, a CVM emitiu uma ordem de parada de operações, também ignorada.

Estão sendo cumpridos 65 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão em quatro cidades no Rio Grande do Sul, além de Curitiba (PR), Bragança Paulista (SP), Palmas (TO) e Brasília (DF).

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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