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GM aceita aumento salarial aos funcionários de 3% ao ano para encerrar greve

17/10/2019 19h43

Washington, 17 out (EFE).- A General Motors (GM) aceitou oferecer um aumento de pelo menos 3% ao ano sobre salários e algumas contribuições para aposentadorias de seus funcionários nos Estados Unidos, segundo detalhes do princípio de acordo que fechou com o sindicato da categoria na quarta-feira.

No entanto, para a assinatura de um novo acordo coletivo, cujo conteúdo foi revelado hoje pelo sindicato United Auto Workers (UAW), também confirmado o fechamento de três fábricas da montadora no país, uma decisão à qual a entidade representante dos trabalhadores se opunha.

Uma das fábricas é a de montagem em Lordstown, no estado de Ohio. Nas outras duas, nos estados de Michigan e Maryland, os funcionários poderão participar de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) ou antecipação das aposentadorias.

Além disso, outra unidade de montagem de veículos, em Detroit, que estava prevista para fechar a partir de janeiro de 2020, será reformada para a fabricação de uma nova pickup elétrica.

A GM se comprometeu a investir pelo menos US$ 7 bilhões nos EUA durante os próximos quatro anos, o período de vigência do convênio coletivo.

O princípio de acordo foi alcançado ontem entre UAW e GM após um mês de greve dos quase 50 mil funcionários da montadora nos EUA, o que paralisou a produção em 33 fábricas e 22 centros de distribuição.

A greve, que também afetou centros de produção da GM em México e Canadá, custou à montadora cerca de US$ 2 bilhões.

Completando hoje seu 32º dia, a greve pode ser encerrada nas próximas horas. Aproximadamente 200 líderes sindicais da UAW estão reunidos em Detroit para conhecer os detalhes do acordo e determinar se o movimento continua até que os funcionários da GM tenham votado sua aprovação, processo que pode levar mais de uma semana.

Segundo o sindicato, a GM pagará uma bonificação de US$ 11 mil aos trabalhadores contratados, enquanto aos temporários, o valor será de US$ 4,5 mil. Essa última categoria também terá mais facilidade para integrar o quadro de funcionários. EFE

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