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'Tentam criar fatos', diz Bivar após defesa de Bolsonaro pedir dados do PSL

5.jan.2018 - O então deputado Jair Bolsonaro e o presidente do PSL, Luciano Bivar - Divulgação/PSL
5.jan.2018 - O então deputado Jair Bolsonaro e o presidente do PSL, Luciano Bivar Imagem: Divulgação/PSL
do UOL

Do UOL, em São Paulo

16/10/2019 21h51

O presidente do PSL, Luciano Bivar, acusou os advogados que representam o presidente Jair Bolsonaro e outros filiados que pretendem deixar a sigla de tentarem "criar fatos artificiais" nas reclamações direcionadas à cúpula partidária. Em carta enviada semana passada, Bolsonaro e outros 19 deputados pediram maior transparência nas prestações de contas da legenda.

Em nota oficial divulgada hoje, Bivar, alvo de operação da Polícia Federal anteontem, direcionou a resposta à defesa do presidente da República, questionando as demandas e criticando ações que seriam de motivação pessoal e não em prol do partido.

"Compreende que a divergência intrapartidária é natural e parte do processo democrático de crescimento. Contudo, a tentativa de criar fatos artificiais que visam a atender meros interesses pessoais em detrimento do interesse coletivo não pode ser ignorada pela Comissão Executiva Nacional e conta com a discordância da maioria absoluta dos membros do diretório nacional, incluindo os deputados que formam a bancada na Câmara dos Deputados", diz a nota.

O texto afirma que as prestações de contas são públicas e podem ser consultadas por qualquer um.

"Considerando que todos os documentos relacionados a qualquer arrecadação ou gasto do partido ou de campanhas eleitorais são públicos, autuados em processo específico com nome e número, com dados lançados em sistema eletrônico próprio da Justiça Eleitoral, não se poderia dizer que há urgência a justificar atuação sem mandato", continua a publicação.

Na mira da PF por supostas fraudes em recursos destinados a candidaturas femininas, Bivar também criticou o uso da imprensa para divulgação de informações que poderiam ser resolvidas internamente.

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