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Diplomata dos EUA depõe sobre negócios de Trump com a Ucrânia em inquérito de impeachment

15/10/2019 16h24

WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, de maioria democrata, interrogou nesta terça-feira George Kent, um diplomata norte-americano que passou grande parte da carreira combatendo a corrupção na Ucrânia e em outras partes, para o inquérito de impeachment contra o presidente Donald Trump.

A investigação se concentra em uma conversa telefônica de 25 de julho na qual Trump pressionou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a investigar alegações infundadas contra o ex-vice-presidente Joe Biden, um dos principais democratas disputando o direito de desafiar Trump na eleição presidencial de 2020, e seu filho, Hunter.

Hunter, de 49 anos, negou ter feito algo irregular quando trabalhou para uma empresa de energia ucraniana, mas lamentou em uma entrevista ao canal ABC News transmitida nesta terça-feira como a questão tenha sido usada para atacar seu pai.

Joe Biden refutou as alegações de corrupção de Trump.

Kent, ex-secretário de Estado assistente a cargo das diretrizes dos EUA para seis ex-repúblicas soviéticas, incluindo a Ucrânia, ignorou os repórteres ao chegar ao Capitólio.

Ele compareceu após receber uma intimação do Congresso. O Departamento de Estado, em parceria com a Casa Branca, o havia orientado a não depor, disse uma autoridade envolvida com o inquérito de impeachment.

Na segunda-feira, Fiona Hill, ex-conselheira de Trump para a Rússia, deu a três comitês da Câmara detalhes sobre uma reunião de alto nível entre autoridades dos EUA e da Ucrânia que incluiu seu então chefe, o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, e Gordon Sondland, o embaixador dos EUA na União Europeia, de acordo com uma pessoa a par do depoimento.

(Por Jonathan Landay e Arshad Mohammed)

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