Após 15 anos, missão de paz da ONU no Haiti termina com legado misto
Por Andres Martinez Casares
PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - A Organização das Nações Unidas (ONU) encerrou sua missão de paz e justiça no Haiti nesta terça-feira após 15 anos com um legado misto, em meio violentos protestos contra o governo, que entram em sua quinta semana.
Em 2004, a ONU enviou milhares de soldados e agentes policiais para restaurar a ordem no Haiti, após uma rebelião derrubar o então presidente, Jean-Bertrand Aristide, e o país ser tomado por violência política e criminal. O Brasil chegou a chefiar a missão no país.
Há dois anos, com o local mais seguro, a ONU retirou sua equipe militar e disse que passaria a focar mais no sistema jurídico e de lei e ordem, com agentes policias da organização treinando a polícia nacional haitiana.
Críticos, no entanto, questionam até que ponto as Nações Unidas, que manterão uma missão política menos expressiva em Porto Príncipe, alcançaram seus objetivos de ajudar o Haiti a avançar em estabilidade política e fortalecer seu papel em instituições jurídicas.
Escolas e negócios foram fechados nas últimas semanas devido a protestos que pedem a renúncia do presidente haitiano, Jovenel Moise. Os manifestantes estão revoltados com as acusações de corrupção por autoridades públicas e com as condições econômicas precárias no Haiti, que segue como o país mais pobre das Américas.
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