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Collor chama ação da PF de "violência baseada em historieta e suposições"

Pedro Ladeira/Folhapress
Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
do UOL

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió 

13/10/2019 10h26

O senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL) usou suas redes sociais para atacar integrantes do MPF (Ministério Público Federal) e da PF (Polícia Federal) sobre a operação Arremate, ocorrida na sexta-feira (11), que cumpriu mandados em Maceió e Curitiba sobre a suspeita de aquisição por meio de "laranja" de imóveis em leilões. O ex-presidente afirmou que foi vítima de uma "violência".

"Envolto na historieta criada pelo malicioso engenho mental de integrantes da Polícia Federal e setores do Ministério Público, sustentados por supostos e inverossímeis relatos de fontes humanas não identificadas, fui figura central de uma busca e apreensão residencial baseada, não em indícios veementes --aptos a afastar o direito a inviolabilidade do lar-- , mas em mera e irreal suposição de inquisidores destituídos de bom senso, prudência e responsabilidade funcional, porém, movidos por manifesta má-fé e espírito emulativo", disse o senador.

O senador ainda repudiou a "inclusão do meu nome nessa abusiva, absurda e sórdida trama".

"Somente se justifica por pretendido e ilustrativo glamour a ser dado em publicidade autopromocional, por aqueles que, desprovidos de competência para auferir aplausos curriculares por méritos intelectuais, buscam o brilho fácil e fugaz dos holofotes midiáticos, a qualquer custo e por qualquer meio", pontuou o senador.

Collor ainda alegou ter a consciência tranquila. "Até as pedras em Alagoas testemunham a inexistência de qualquer envolvimento de minha parte em tudo o quanto ali narrado. Aliás, de tão manifesta a ausência de ilícitos a mim vinculados, a Procuradoria da República em Alagoas, mais próxima da realidade local, responsavelmente, já havia requerido o arquivamento dos autos por ausência de conduta criminal típica", informou.

O senador finaliza a nota dizendo-se "vítima de retaliações" e classificou as ações como "procedimentos abusivos e arbítrios" de um "estado policialesco." "Continuarei firme na intransigente busca da defesa e da retomada das liberdades fundamentais de todo cidadão, garantidas em um Estado Democrático de Direito e pilar da sociedade livre", fecha a nota.

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