EUA suspende deportação de alguns imigrantes ilegais que estão doentes
Washington, 20 set (EFE).- O governo dos Estados Unidos reativará um programa que permitiu a alguns imigrantes ilegais receberem tratamento médico por condições graves de saúde e que permaneçam no país, informaram nesta sexta-feira os veículos de imprensa locais.
Na semana passada, a guatemalteca María Isabel Bueso e outros imigrantes com sérias condições de saúde testemunharam diante de uma subcomissão da Câmara dos Representantes explicando que sua sobrevivência depende da permanência nos Estados Unidos.
O grupo incluiu crianças que sofrem de fibrose cística e outras doenças, onde eles afirmaram que se fossem enviados para seus países de origem poderiam morrer.
Um mês antes, o governo havia notificado esses imigrantes de que deveriam deixar o país em 33 dias.
O Departamento de Segurança Nacional informou ao comitê legislativo que, por ordens do secretário interino Kevin McAleenan, o governo reabrirá a consideração de pedidos para adiar deportações, segundo o jornal "The New York Times".
María Isabel Bueso, de 24 anos, tem diagnóstico de mucopolissacaridose tipo 6, uma doença metabólica hereditária causada pela ausência ou mau funcionamento de certas enzimas. Além disso, é paraplegia.
A guatemalteca chegou aos EUA quando tinha 7 anos de idade para participar de um teste médico, e desde então recebe assistência médica em Oakland, na Califórnia.
Grupos de direitos civis e advogados de imigrantes entraram com ações judiciais no início do mês para evitar deportações. EFE
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