Políticos usam o Twitter para rebater declarações de Gilmar Mendes ao UOL
As declarações de Gilmar Medes em entrevista exclusiva conjunta ao UOL e à Folha de S. Paulo repercutiram no meio político neste domingo (15). Deputados e senadores usaram o Twitter para criticar algumas declarações do ministro do STF sobre a operação Lava Jato e a chamada CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Lava Toga.
Na entrevista, Gilmar Mendes declarou que, se a CPI fosse instalada, ela não produziria resultado e "certamente o próprio Supremo mandaria trancá-la". O ministro também fez críticas a comportamentos de membros da Lava Jato que, segundo mensagens vazadas de conversas privadas, tinham planos de lucrar com a popularidade da operação. "O que que é monetizar a Lava Jato? Significa ganhar dinheiro com a Lava Jato. Esse crime tem nome, não é? Se chama corrupção", afirmou.
Veja a seguir algumas das principais repercussões da entrevista:
Em sua conta pessoal no Twitter, o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder do governo no Senado, afirmou que "Gilmar Mendes consegue juntar o limite da soberba com a certeza da impunidade".
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) chamou Gilmar Mendes de "Pablo Escobar do judiciário", em referência ao narcotraficante colombiano morto em 1993, que foi um dos criminosos mais poderosos do mundo.
O senador Jorge Kajuru (Patriota-GO) usou o Twitter para chamar Gilmar Mendes de bandido e ironizar a atuação do ministro do STF.
Para a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), não são os membros da Lava Jato que têm que pedir desculpas, como sugeriu o ministro do Supremo, mas sim o próprio Gilmar Mendes, por ter ofendido integrantes da força-tarefa. Zambelli também publicou um vídeo no qual afirma que "o STF ainda não entendeu que é melhor não mexer com a Lava Jato".
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) defendeu a instauração da chamada CPI da "Lava Toga" e pediu o impeachment de Gilmar Mendes.
O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) também repercutiu a entrevista:
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