Trump confirma morte de filho de Bin Laden, considerado como seu sucessor à frente da Al Qaeda
O presidente americano, Donald Trump, confirmou neste sábado (14) a morte de Hamza bin Laden, o filho de Osama bin Laden, autor dos atentados do 11 de setembro de 2001. Hamza era considerado como seu herdeiro à frente da rede Al-Qaeda e sucessor do egípcio Ayman al Zawahiri. Sua morte já havia sido anunciada pela imprensa americana no final de julho.
De acordo com um comunicado, Hamza Bin Laden foi morto durante uma operação contra-terrorista organizada pelos Estados Unidos na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. A data exata da ação não foi divulgada. "A perda de Hamza Bin Laden priva a Al Qeda de sua conexão simbólica com seu pai e atrapalha importantes atividades operacionais do grupo", disse Trump no texto. Segundo o presidente americano, o herdeiro do líder da organização trabalhou com diversos grupos terroristas, ajudando no planejamento de várias operações.
No final de agosto, o secretário americano da Defesa, Mark Esper, foi o primeiro responsável americano a informar publicamente a morte do fiho do líder terrorista. Questionado em uma entrevista sobre a confirmação da morte, ele respondeu que "era o que parecia", dizendo que, mesmo se tivesse maiores detalhes, "não estaria autorizado a revelá-los". Considerado como o sucessor de Bin Laden, fundador da Al Qaeda, rede que perpetrou o atentado ao World Trade Center em setembro de 2001, Hamza, que tinha cerca de 30 anos, integrava a lista americana de pessoas acusadas de "terrorismo".
Recompensa
Washington ofereceu em fevereiro uma recompensa de cerca de US$ 1 milhão por informações que permitissem sua captura. Ele é o décimo quinto filho dos 20 de Osama Bin Laden e havia perdido em março sua nacionalidade saudita. O líder da Al Qaeda morreu durante um ataque das forças especiais americanas contra sua propriedade no Paquistão, em 2011.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.