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Países do G7 concordam em ajudar Amazônia "o mais rápido possível"

25/08/2019 09h03

As sete potências reunidas na cúpula do G7, em Biarritz, concordaram neste domingo (25) em "ajudar os países atingidos" pelos incêndios na Amazônia "o mais rapidamente possível". A "emergência climática" foi inserida no tópico "combate às desigualdades", um dos três temas principais do evento, além de segurança e economia.

Em uma entrevista, o francês lembrou que a Colômbia fez um pedido de ajuda à comunidade internacional para enfrentar o problema. "Nós devemos nos mostrar presentes. Devemos finalizar isso", disse Macron, ressaltando que "há contatos" sendo feitos pela França "com todos os países da Amazônia", para disponibilizar "meios técnicos e financeiros". Macron lembrou que a França é um dos nove países amazônicos, graças à Guiana Francesa.

Soberania nacional

O objetivo do governo francês é chegar a um consenso sobre uma ajuda financeira para os países sul-americanos combaterem o desmatamento e promoverem o reflorestamento. O presidente sublinhou a necessidade de recuperar as áreas afetadas, apesar dos desafios que a questão coloca em termos de soberania nacional, "que é perfeitamente legitima".

"Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância  da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento", explicou Macron.  Os diálogos nesse sentido vão continuar na cúpula, frisou.

No sábado (24), em um discurso de lançamento da cúpula, Macron declarou "a Amazônia é nosso bem comum". "Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazônicos", afirmou o presidente francês.

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