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Trump critica FED após promessa de manter expansão nos EUA

23/08/2019 15h17

NOVA YORK, 23 AGO (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez críticas nesta sexta-feira (23) contra seu homólogo chinês, Xi Jinping, e o presidente do Federal Reserve (FED), Banco Central norte-americano, depois que Pequim iniciou mais um capítulo da guerra comercial entre os países. "A minha única pergunta é: quem é nosso pior inimigo, Jay Powel ou o presidente Xi?", questionou o republicano no Twitter escrevendo o sobrenome de Powell com a grafia incorreta.   

A indagação acontece poucas horas depois que a China anunciou sua pretensão de impor novas taxas sobre US$75 bilhões em produtos importados dos Estados Unidos. A medida seria uma resposta contra as tarifas alfandegárias adicionais que o governo Trump tem o interesse de estabelecer em breve. Powell, por sua vez, fez um discurso hoje no Fórum econômico de Jackson Hole, mas evitou falar sobre as tensões provocadas pela guerra comercial. Ele afirmou que não tem um manual para responder às incertezas causadas por essas tensões, embora tenha se mantido otimista sobre o futuro da economia dos Estados Unidos.   

Na ocasião, o presidente do Fed afirmou que agirá "conforme for apropriado" para manter o ritmo de expansão da economia. "Como de costume, o Fed não fez nada! É incrível que possam falar, sem saber ou perguntar o que estou fazendo, o que será anunciado em breve. Temos um dólar muito forte e um Fed muito frágil", afirmou Trump. Em sua página no Twitter, o presidente norte-americano ainda ressaltou que o modo como o Banco Central americano atua não permite que o governo tome as medidas necessárias. Desta forma, o país fica em desvantagem em relação à concorrência. Na última semana, o republicano já havia chamado o presidente do Fed de "sem noção" e responsabilizou suas políticas pelos indícios de uma possível recessão.   

Trump também atacou Xi, ressaltando que os Estados Unidos "estupidamente perdeu bilhões de dólares com a China por muitos anos". "Fomos roubados da propriedade intelectual. Não vou permitir que isso aconteça. Não precisamos da China. Vou responder às tarifas sobre a China no período da tarde", publicou. Segundo o chefe de Estado, as empresas norte-americanas devem "imediatamente começar a procurar alternativas para a China, incluindo trazer suas empresas de volta para casa e produzir nos Estados Unidos". (ANSA)
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