Bolsonaro promete tolerância zero com queimadas na Amazônia
O mandatário ainda ressaltou que seu governo está disposto a ajudar todos os estados da Amazônia Legal que solicitarem o emprego das Forças Armadas para conter as queimadas.
"Somos um governo de tolerância zero com a criminalidade, e na área ambiental não será diferente. Por essa razão, oferecemos ajuda a todos os estados da Amazônia Legal. Com relação àqueles que a aceitarem, autorizarei operação de garantia da lei e da ordem", afirmou. Bolsonaro atribuiu o crescente número de queimadas às condições climáticas. "Estamos numa estação tradicionalmente quente, seca e de ventos fortes em que todos os anos, infelizmente, ocorrem queimadas na região Amazônica", acrescentou.
O chefe de Estado explicou que "nos anos mais chuvosos, as queimadas são menos intensas, em anos mais quentes, como neste, 2019, elas ocorrem com maior frequência".
"O Brasil é exemplo de sustentabilidade, conserva mais de 60% de sua vegetação nativa, possui uma lei ambiental moderna e um código florestal que deveria servir de modelo para o mundo", explicou. Por fim, fazendo referência ao uso de imagens falsas da Amazônia para protestar nas redes sociais, ele disse que "espalhar dados e mensagens infundadas dentro ou fora do Brasil não contribui para resolver o problema. E se prestam apenas ao uso político e à desinformação". "Seguimos como sempre abertos ao diálogo, com base no respeito, na verdade e cientes da nossa soberania", finalizou. Panelaço - Enquanto o presidente Bolsonaro se pronunciava, diversos usuários do Twitter publicaram imagens de panelaços realizados em diversas partes do país. Em forma de protesto, os internautas planejaram o ato com a #panelaço na rede social. A hashtag ficou por horas entre os assuntos mais comentados. A iniciativa com o uso de panela foi muito utilizada entre 2015 e 2016, durante os pronunciamentos da ex-presidente Dilma Rousseff, e também durante transmissões do Partido do Trabalhadores (PT) em rede nacional. (ANSA)
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