Grupos ambientalistas processam governo por política de Trump
Vários grupos ambientalistas processaram nos Estados Unidos o governo de Donald Trump pelas mudanças introduzidas na Lei de Espécies em Perigo, acusadas de enfraquecer o marco normativo de um regulamento que cientistas consideram que ajudou a salvar espécies emblemáticas do país, como o urso-pardo e a águia-de-cabeça-branca.
A ONG Earthjustice apresentou um processo na quarta-feira em um tribunal da Califórnia em representação do Centro para a Diversidade Biológica e da associação Sierra Club.
"Não há nada nesta nova legislação que ajude a vida selvagem", disse Kristen Boyles, advogada da ONG Earthjustice.
Boyles defende que as mudanças na regulação fazem com que a proteção e a recuperação das espécies ameaçadas ou em perigo sejam "mais difíceis e menos previsíveis".
As mudanças anunciadas em 12 de agosto eliminam uma norma que estendia automaticamente a mesma proteção das espécies em perigo às espécies ameaçadas.
Segundo o processo, o governo não divulgou uma análise do impacto e do dano que as mudanças poderiam provocar, o que viola a lei nacional do meio ambiente. Também indica que não submeteu as mudanças a um processo aberto para incorporar observações da opinião pública ou de outros atores.
Quando anunciou as mudanças, o secretário do Interior, David Bernhardt, defendeu a reforma como uma "melhoria" que permitirá que os recursos vão para onde mais se necessita.
Os políticos democratas, incluindo o pré-candidato presidencial Joe Biden, se uniram aos grupos ambientais criticando a reforma.
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