Japão e Coreia do Sul combinam debater trabalho forçado nos tempos de guerra
Por Hyonhee Shin e Ami Miyazaki
TÓQUIO/SEUL (Reuters) - O Japão e a Coreia do Sul concordaram nesta quarta-feira com a necessidade de dialogar para resolver uma disputa a respeito da indenização de trabalhadoras coreanas dos tempos de guerra que contaminou o comércio e congelou os laços entre os dois maiores aliados asiáticos de Washington.
Falando depois de conversas com a ministra das Relações Exteriores sul-coreana, Kang Kyung-wha, o chanceler japonês, Taro Kono, disse que os dois lados compartilham essa visão da disputa, um legado amargo da colonização japonesa da península coreana entre 1910 e 1945.
"Neste sentido, quero progredir com firmeza para resolver (esta questão)", disse Kono nos arredores da capital chinesa, Pequim, em comentários transmitidos ao vivo pela emissora pública japonesa NHK.
"Acho que o fato de que nós... fomos capazes de conversar sobre esta situação difícil poderia levar a um grande progresso para se resolver este problema", disse Kono. "Quero manter um contato próximo e continuar a conversar."
Uma autoridade da Coreia do Sul disse que os dois lados reiteraram suas posições, mas que o encontro foi significativo por restaurar o diálogo diplomático e reafirmar a necessidade de se continuar conversando, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
As relações se deterioraram desde que a Suprema Corte sul-coreana ordenou, em outubro passado, que empresas japonesas indenizem trabalhadoras coreanas dos tempos de guerra, uma medida fortemente repudiada por Tóquio, que diz que a questão foi resolvida por um tratado de 1965 que normalizou os laços.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.