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Epstein assinou testamento dois dias antes de sua morte

Jeffrey Epstein - HO / New York State Sex Offender Registry / AFP
Jeffrey Epstein Imagem: HO / New York State Sex Offender Registry / AFP

Em Nova York

19/08/2019 21h35

Dois dias antes de cometer suicídio, o megainvestidor Jeffrey Epstein assinou um testamento, confiando todos os seus bens a um grupo de investimento, segundo documentos judiciais divulgados pelo jornal The New York Post.

De acordo com esses documentos, registrados nas Ilhas Virgens dos Estados Unidos, Epstein confiou seus ativos - que chegam a cerca de 577 milhões de dólares - a um fundo fiduciário chamado "Trust 1953", informou o jornal de Nova York.

Este recuso é usado tradicionalmente para proteger a confidencialidade dos beneficiários, segundo um advogado citado pelo New York Post.

Nenhum beneficiário está nomeado no testamento, que só identifica as pessoas responsáveis por executá-lo, acrescentou o jornal.

No testamento, estão a mansão do magnata em Manhattan, onde teria abusado sexualmente de muitas jovens e menores, avaliada em cerca de 56 milhões de dólares; seu rancho no Novo México (17 milhões de dólares); sua propriedade em Paris (8,6 milhões de dólares); assim como duas ilhas nas Ilhas Virgens: Little St James Island - apelidada por alguns de "Ilha da pedofilia"-, e Great St James Island, recentemente comprada e onde planejava trabalhar (avaliadas 85 milhões de dólares).

Além destas propriedades, estão relacionados cerca de 307 milhões de dólares em ações e outros investimentos, 56 milhões em espécie e aviões, barcos e automóveis avaliados em 18,5 milhões, segundo o jornal.

Epstein, um investidor que circulava entre ambientes influentes, cometeu suicídio, segundo as autoridades, em 10 de agosto no Centro Correcional Metropolitano de Nova York, onde permanecia detido após ser acusado de organizar uma rede de abuso de menores de idade.

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