Israel volta atrás e autoriza visita de deputada americana
Ontem (15), a nação asiática decidiu proibir a entrada de Tlaib e de outra deputada norte-americana, a democrata Ilhan Omar. O anúncio foi revelado pela vice-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, declarando que a medida estava de acordo com a política de negar entrada para aqueles que apoiam o boicote contra Israel.
No entanto, o país optou em voltar atrás e o Ministério do Interior israelense revelou que a permissão de entrada foi dada por "razões humanitárias, para que [Tlaib] possa visitar a avó", que possui cerca de 85 anos, e mora na vila palestina de Beit Ur al-Fouqa.
Apesar da permissão concedida por Israel, Tlaib afirmou que não irá viajar para o país asiático "nessas condições opressivas".
"Me silenciar e me tratar como uma criminosa não é o que ela quer para mim. Isso mataria um pedaço de mim. Decidi que visitar minha avó nessas condições opressivas é contra tudo o que acredito - lutar contra o racismo, a opressão e a injustiça", escreveu Tlaib.
Omar e Tlaib são membros da ala progressista do Partido Democrata, que faz oposição a Trump. A primeira é muçulmana, e a segunda é filha de pais que emigraram da Cisjordânia para os Estados Unidos. Ambas são críticas declaradas da política israelense para os palestinos.
Antes da proibição da entrada, o chefe de Estado norte-americano escreveu que o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mostraria "uma grande fraqueza" se permitisse que as democratas entrassem no país.
No mês passado, as duas, junto com Alexandria Ocasio-Cortez e Ayanna Pressley, foram alvo de declarações racistas por parte do presidente dos EUA.(ANSA)
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