Após autópsia, médico conclui que Epstein cometeu suicídio
O laudo realizado por um médico da cidade de Nova York foi divulgado na noite desta sexta-feira (16) pelo escritório do legista. O resultado é divulgado um dia depois que o jornal norte-americano "The Washington Post" publicou uma reportagem na qual fontes colocavam em xeque a versão de que o executivo de 66 anos teria se matado em sua cela. O financista foi encontrado morto enforcado com um lençol no último sábado (10) em uma prisão federal dos EUA, onde aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Exames posteriores apontara, lesões em vários ossos no pescoço de Epstein. A morte do americano provocou polêmica e diversas teorias da conspiração nos Estados Unidos. Duas investigações foram abertas para determinar as causas da tragédia. O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, já afirmou que houve irregularidades na cadeia. O FBI e o inspetor do Departamento de Justiça dos EUA investigam o caso.
Epstein foi denunciado em Nova York por ter cometido abusos contra meninas de 14 anos e de organizar uma rede de exploração sexual de menores. Ele estava preso desde o dia 8 de julho. O homem, de 66 anos, era uma das figuras mais conhecidas do país e tinha uma rede poderosa de amigos. Entre eles, o atual presidente Donald Trump, o antigo mandatário Bill Clinton, além de membros da família real britânica, como o príncipe Andrew.
(ANSA)
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