Trump diz estudar opções depois de Guatemala descartar acordo para receber imigrantes
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que está cogitando uma "proibição", tarifas e taxas de remessa agora que a Guatemala decidiu não formalizar um acordo que teria obrigado o país da América Central a acolher mais postulantes a asilo.
"A Guatemala... decidiu romper o acordo que tinha conosco para assinar um acordo de país seguro necessário. Estávamos prontos", escreveu Trump no Twitter.
"Agora estamos estudando a 'proibição', tarifas, taxas de remessa ou todas elas. A Guatemala não foi boa", acrescentou.
Não ficou claro de imediato a quais políticas ele se referia. A Casa Branca e o governo da Guatemala não responderam de imediato a um pedido de comentário.
Trump fez da restrição à imigração um pilar de sua presidência e de sua campanha de reeleição. Ele vem pressionando Guatemala, México e outros países da região a servirem como zonas-tampão e a receber postulantes a asilo que, em caso contrário, iriam para os EUA.
Esperava-se que o governo guatemalteco realizasse uma reunião com Trump durante a qual o presidente Jimmy Morales assinaria o acordo de país seguro, mas o tribunal constitucional do país impediu Morales de fazer a declaração.
(Por Makini Brice e Susan Heavey)
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