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Paraguai e Brasil iniciam construção de ponte do Corredor Bioceânico

20/07/2019 14h37Atualizada em 20/07/2019 19h22

Assunção, 20 jul (EFE).- Paraguai e Brasil iniciaram neste sábado na cidade de Carmelo Peralta a licitação da construção da ponte que unirá esta cidade paraguaia com Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, uma infraestrutura que faz parte do projeto do Corredor Bioceânico.

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, discursou no lançamento da obra e explicou que o projeto, financiado pela entidade que administra a represa de Itaipu, foi "referendado e fortemente apoiado" pelo presidente Jair Bolsonaro.

Abdo Benítez destacou que a obra, avaliada em US$ 75 milhões e cuja construção terá a participação de empresas exclusivamente paraguaias, "mudará a configuração da região" ao estar no trajeto do Corredor Bioceânico.

O Corredor Bioceânico ligará o porto de Santos com os portos chilenos de Iquique e Antofagasta, passando pelo norte do Chaco paraguaio e pela Argentina.

Outro dos impactos positivos da ponte, de acordo com o presidente do Paraguai, é que as obras de construção gerarão mais de mil empregos diretos nos 35 meses de execução.

Além disso, Abdo Benítez ressaltou a localização e importância econômica do Mato Grosso do Sul como produtor de alimentos e grãos, junto ao potencial de produção agrária da região criadora de gado do Chaco.

"Esta ponte significará a competitividade de nossos países para o mercado asiático com menores custos e também competir em nível mundial", disse.

A ponte terá uma extensão de 680 metros e sua inauguração está prevista para março de 2023. Além disso, é o segundo investimento fechado por Brasil e Paraguai depois do início das obras da ponte que ligará Foz do Iguaçu com a cidade paraguaia de Presidente Franco.

Essas duas infraestruturas permitirão descongestionar a única via que une os dois países, a Ponte da Amizade, pela qual circulam 39 mil veículos por dia entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. EFE

Errata: este conteúdo foi atualizado
O número de veículos que passa na ponte da Amizade é de 39 mil por dia, e não 39, como estava informado no último parágrafo de versão anterior deste texto. O dado foi corrigido.

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