Militares opositores a Maduro permanecem na embaixada panamenha na Venezuela
Panamá, 19 Jul 2019 (AFP) - Dezesseis militares venezuelanos, que participaram do fracassado motim de 30 de abril contra o governo de Nicolás Maduro, permanecem como "hóspedes" na embaixada do Panamá na Venezuela, onde continuariam - segundo Caracas - "em atividade", informou o chanceler panamenho, Alejandro Ferrer, nesta sexta-feira (19).
"Desde 30 de abril se mantêm na embaixada do Panamá, em Caracas, 16 militares venezuelanos que participaram da tentativa de golpe dessa data", disse o chanceler Ferrer em uma entrevista ao canal panamenho TVN-2.
Segundo o ministro, há poucos dias, o Panamá recebeu uma nota da Chancelaria venezuelana. Neste comunicado, Caracas alega que, em junho, esses militares teriam continuado a "planejar" e a realizar "atividades". No mesmo texto, o governo local questiona o papel de funcionários panamenhos nesses atos.
"É uma situação complicada que requer um manejo responsável por parte da diplomacia panamenha", informou Ferrer, que pediu à Venezuela "respeito à integridade da sede diplomática, do pessoal panamenho e das pessoas que se encontram ali".
Ferrer também exigiu que a embaixada panamenha "não seja usada para um fim distinto ao de uma missão diplomática".
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