Tailândia dissolve junta militar com formação do governo eleito
Bangcoc, 16 jul (EFE).- O chefe da junta militar da Tailândia, Prayut Chan-ocha, despediu-se nesta terça-feira do posto e anunciou o fim do regime instalado após o golpe de Estado de 2014, antes da inauguração do novo governo eleito.
Prayut continuará como primeiro-ministro do país, desta vez com o apoio de uma coalizão de 19 partidos que obtiveram representação nas eleições realizadas em março.
O novo executivo assumirá o cargo hoje à tarde, diante do rei Vajiralongkorn, que encerrará formalmente o mandato do Conselho Nacional de Paz e Ordem (NCPO, sigla em inglês), nome oficial da junta militar.
"A Tailândia é agora totalmente governada como um país democrático com um rei constitucional, um parlamento eleito e um governo apoiado pelo parlamento", disse Prayut, ontem à noite, em uma mensagem transmitida pela televisão estatal.
O general pediu paciência à população para indicar que seu novo governo não terá os poderes especiais disponíveis para o Executivo formado pelos militares nos últimos cinco anos.
"Todas as partes devem aprender a conviver pacificamente, ser pacientes, mostrar moderação, evitar conflitos, ser sensíveis e disciplinar e respeitar a voz da maioria", acrescentou.
O novo governo é composto por 20 ministros, cinco vice-primeiros-ministros e 13 vice-ministros, incluindo membros da junta militar e da coalizão parlamentar que - junto a um senado eleito pelos generais - votaram em Prayut como primeiro-ministro no último dia 11 de junho.
O Governo foi formado após uma longa negociação entre o Palang Pracharath, o partido pró-militar que propôs Prayut como chefe de governo e o segundo com mais deputados, e o resto dos partidos da coalizão.
Prayut comparecerá ao parlamento no final do mês para anunciar as políticas que seu governo pretende promover. EFE
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