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Dow Jones quebra sequência de recordes e fecha estável

16/07/2019 18h49

Nova York, 16 jul (EFE) -. O índice Dow Jones Industrial interrompeu nesta terça-feira uma sequência de dois dias consecutivos de recordes e fechou praticamente estável, em leve baixa de 0,09%, afetado por comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as relações comerciais com a China.

O principal indicador da Bolsa de Nova York perdeu 24,95 pontos e fechou aos 27.334,21. O seletivo S&P 500 caiu 0,34%, para 3.004,04, e o indicador composto da Nasdaq recuou 0,43%, aos 8.222,80 pontos.

O mercado foi claramente influenciado pelos comentários de Trump, que afirmou em uma reunião com seus secretários de governo que o acordo comercial que o país está negociando com a China ainda tem "um longo caminho pela frente".

Os investidores reagiram com pessimismo às notícias vindas da Casa Branca, um pessimismo que se somou às expectativas não tão boas para a nova temporada de resultados empresariais.

Os analistas esperam que os dados apresentados pelas principais empresas cotadas na Bolsa de Valores de Nova York sejam piores do que no último trimestre, especialmente no S&P 500.

"Se olharmos para esta temporada de resultados, a pergunta-chave que temos que fazer é: ela provocará incertezas e fará com que as empresas freiem seus investimentos e reduzam suas despesas o suficiente para que isso se reflita nos lucros?", questionou o analista Tom Essaye, da Sevens Report.

"Pode haver evidências que outras empresas, além das ligadas à China, estão se tornando mais conservadoras. Isso pode ser muito negativo para os resultados", acrescentou.

No Dow Jones, as quedas mais acentuadas do dia foram das ações de Intel Corp (-1,90%), Johnson & Johnson (-1,64%), Exxon Mobil (-1,49%), Microsoft (-1,31%), Chevron (-0,76%), Cisco Systems (-0,74%), e Visa (-0,70%).

As maiores altas foram de DowDuPoint (2,73%), 3M (2,11%), Goldman Sachs (1,86%), JP Morgan Chase (1,07%), Merck (0,78%), e Procter & Gamble (0,36%).

No horário de fechamento da bolsa, a onça do ouro caía para US$ 1.405,20, e a rentabilidade dos treasuries de dez anos subia para 2,111%. EFE

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