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Trump diz que operações para deportar ilegais foram "bem-sucedidas"

15/07/2019 17h06

Washington, 15 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou nesta segunda-feira que as operações para deportar imigrantes ilegais foram "muito bem-sucedidas", apesar de as autoridades americanas não terem dado detalhes ou ao menos confirmado que tenham sido realizadas.

"As batidas do ICE (Serviço de Imigração e Alfândegas) foram muito bem-sucedidas, as pessoas entraram no nosso país de maneira ilegal, e muitas delas se foram no domingo", disse Trump aos jornalistas em um ato na Casa Branca.

"Disse (às autoridades): concentrem-se nos criminosos, teria sido mais fácil concentrar na população em geral", acrescentou.

Ao justificar a falta de informação sobre estas batidas, Trump ressaltou que "muito" do que aconteceu no final de semana não é "necessariamente público".

A tensão sobre a política migratória da Casa Branca aumentou nos últimos dias depois que Trump advertiu que seu governo iniciaria neste domingo batidas em nove cidades para deportar "milhares" de imigrantes ilegais.

Essas cidades são Nova York, Miami (Flórida), Houston, Los Angeles e San Francisco (Califórnia), Chicago (Illinois), Atlanta (Geórgia), Baltimore (Maryland) e Denver (Colorado).

No entanto, as autoridades migratórias não confirmaram seu início e ainda não foi divulgado nenhum detalhe sobre a magnitude da operação, embora em Nova York tenham acontecido três batidas no sábado que terminaram sem detidos.

O jornal "The Wall Street Journal", que citou uma fonte anônima, revelou que as autoridades tentaram efetuar batidas já na noite de sábado em Nova York.

De acordo com essa fonte, agentes do ICE estiveram nos bairros de Harlem e de Sunset Park, este último no Brooklyn, mas foram rechaçados pelos moradores porque não tinham ordens de detenção.

Por sua parte, Ken Cuccinelli, o diretor interino do Serviço de Imigração e Cidadania (USCIS), que administra o sistema migratório, evitou dar "detalhes operacionais", já que, segundo sua opinião, poderia pôr em perigo os funcionários da agência. EFE

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