Agricultores da Itália mantêm oposição a acordo UE-Mercosul
A declaração do ministro da Agricultura foi dada pouco tempo antes de uma reunião com representantes de outros países europeus para discutir, pela primeira vez a nível político, o acordo da UE com os países (Argentina, Brasil, Paraguai e Ururguai), que pertencem ao bloco comercial latino-americano. "Não nos beneficiaremos. Não seremos protegidos e teremos uma invasão de produtos a curto, médio e longo prazo. Não há um no mundo agrícola que me diga que é favorável", afirmou. Centinaio ainda ressaltou que expressou a "oposição do mundo agrícola italiano" para o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, e aos vice-premiers, Matteo Salvini e Luigi Di Maio. No entanto, "outros setores econômicos parecem apreciar isso".
"Vamos ver quem está certo", concluiu.
No último dia 29 de junho, a Confederação Nacional dos Cultivadores Diretos (Coldiretti), que representa o setor agrícola na Itália, também criticou o acordo comercial. Apesar de as negociações terem durado 20 anos, a entidade disse que o tratado é fruto de um "compromisso intempestivo" e traz "evidentes criticidades para o setor agrícola". (ANSA)
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