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Rússia prolonga embargo alimentício ao Ocidente em resposta a sanções

24/06/2019 11h29

Moscou, 24 jun (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, prolongou nesta segunda-feira por um ano o embargo alimentício que impôs em 2014 em resposta às sanções que União Europeia (UE), Estados Unidos e outros países ativaram contra a Rússia por seu papel no conflito ucraniano.

Putin assinou um decreto que estende até 31 de dezembro de 2020 a ordem que proíbe ou restringe as importações de produtos agrícolas, matérias-primas e alimentos dos países que aderiram às sanções contra funcionários, bancos, empresas e petrolíferas russas, entre outros, segundo o portal de informação legal da Rússia.

A primeira vez que a Rússia impôs este embargo alimentício, que vem sendo prolongado anualmente, foi em agosto de 2014 com o objetivo de "proteger a segurança da Federação Russa".

A decisão de Moscou de prolongar o embargo acontece apenas quatro dias depois de os líderes da UE terem decidido estender por seis meses as sanções econômicas impostas à Rússia por seu papel na crise separatista no leste da Ucrânia e por não ter aplicado os acordos de paz de Minsk.

A UE condiciona o fim das sanções econômicas à aplicação total do acordo de Minsk e ainda há carências na sua implementação, que inclui a retirada de armamento pesado, o respeito ao cessar-fogo e a cessão à Ucrânia do controle de amplas áreas da fronteira comum.

As primeiras restrições foram introduzidas pela UE em 31 de julho de 2014, inicialmente por um período de um ano, em resposta às "ações empreendidas pela Rússia, que provocam a desestabilização da situação na Ucrânia". EFE

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