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Maduro classifica visita de Bachelet à Venezuela como positiva

21/06/2019 23h43

Caracas, 21 jun (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerou nesta sexta-feira que a visita realizada ao país pela alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Michelle Bachelet, foi "boa", ao mesmo tempo que mostrou esperança do surgimento de "novas relações" entre este escritório e seu governo.

"Foi uma boa visita, eu acho, e espero que o espírito desta visita seja o primeiro passo para novas relações entre o escritório da alta comissária dos direitos humanos em Genebra e nosso país", disse Maduro, na saída de uma reunião com Bachelet no palácio presidencial de Miraflores.

Na reunião com Maduro também participaram o mais alto representante dos direitos humanos, Larry Devoe; a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez; o chanceler Jorge Arreaza; a primeira-dama, Cilia Flores, e o coordenador residente da ONU na Venezuela, Peter Grohmann.

Maduro lembrou que o antigo comissário da ONU para os direitos humanos, o jordaniano Zeid Ra'ad Al Hussein, manteve uma postura crítica ao seu governo e ofereceu apoio à oposição venezuelana.

"O ex-alto comissário foi para Nova York, para Washington, para atos políticos com a oposição venezuelana, não defendeu e nem soube representar a altura e a honra desse cargo, e prejudicou as relações do governo venezuelano com essa boa instância de direitos humanos das Nações Unidas", afirmou.

Maduro também afirmou que Bachelet pôde se reunir "com todos os poderes" durante sua "intensa" agenda, que ela conseguiu concluir "com total liberdade" e escutou "todas as situações" referidas aos direitos humanos no país.

Além disso, o presidente venezuelano prometeu "levar a sério" as sugestões de Bachelet "para que no país" ocorra um sistema de direitos humanos cada vez mais profundo, para proteger as famílias".

Ontem, Michelle Bachelet se reuniu no Ministério das Relações Exteriores da Venezuela com vários ministros de Chávez e representantes de poderes públicos, como o procurador-geral, Tarek Saab, e o presidente do Supremo Tribunal, Maikel Moreno. EFE

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