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Com Bolsonaro confirmado, Marcha para Jesus reúne multidão em São Paulo

20/06/2019 13h41

São Paulo, 20 jun (EFE).- A Marcha para Jesus, um evento organizado por diferentes grupos evangélicos do Brasil, reuniu nesta quinta-feira uma multidão na região central de São Paulo, que, segundo os organizadores, pode chegar a dois milhões de pessoas ao longo do dia.

A marcha começou às 9h30 na região da Luz com milhares de pessoas espalhadas por várias ruas do centro de São Paulo e a previsão é que se prolongue por cerca de nove horas, período em que os participantes escutarão 28 bandas, cantores gospel e populares líderes evangélicos.

Após uma longa caminhada, os fiéis devem se concentrar na Praça dos Heróis da FEB (Força Expedicionária Brasileira), na zona norte de São Paulo e onde foi montado um gigantesco palco no qual os artistas cristãos se revezarão com os pastores e líderes políticos.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou sua participação para o período da tarde.

Bolsonaro participou da edição da Marcha para Jesus no ano passado, quando ainda era candidato e estava em plena campanha eleitoral, e então prometeu voltar na condição de presidente.

Na época, acompanhado pelo então senador e pastor evangélico Magno Malta, um de seus principais aliados na campanha eleitoral, se comprometeu com a defesa de todos os "valores" cristãos e familiares.

Esta é a primeira vez que o maior evento de evangélicos no país conta com a participação de um presidente.

Bolsonaro participará do evento escoltado pelo deputado Marco Feliciano, um dos líderes da igreja Catedral do Avivamento e que se transformou em seu principal porta-voz entre os congressistas evangélicos, e pelo senador Major Olímpio, seu líder no Senado.

A Marcha para Jesus, que neste ano realiza sua 27ª edição em São Paulo, é liderada pela Igreja Apostólica Renascer em Cristo, um grupo evangélico liderado pelo apóstolo Estevam Hernandes, mas também conta com a participação de outras igrejas populares, como Assembleia de Deus e Universal do Reino de Deus.

O evento, surgido nos anos 80 em outros países, é realizado em São Paulo desde 1993 e foi incluído no calendário oficial do Brasil em 2009 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ser o maior deste tipo realizado na América Latina. EFE

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