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CPI do BNDES chama Levy, 'frito' por Bolsonaro, para depor semana que vem

8.fev.2019 - Joaquim Levy, ex-presidente do BNDES - Pilar Olivares/Reuters
8.fev.2019 - Joaquim Levy, ex-presidente do BNDES Imagem: Pilar Olivares/Reuters
do UOL

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

17/06/2019 16h02Atualizada em 17/06/2019 16h14

A CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) que investiga empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) convocou hoje o ex-presidente do banco Joaquim Levy para depor dia 26 de junho.

No fim de semana, Levy enviou uma carta com pedido de demissão a Paulo Guedes, ministro da Economia. Ele havia sido criticado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), por ter nomeado um advogado que trabalhou em governos do PT.

Levy também havia sido alvo de reclamações por não abrir o que o governo Bolsonaro chama de "caixa preta" dos empréstimos internacionais.

"A missão dele era mostrar os empréstimos internacionais, para países da América e da África, para a JBS também", afirmou ao UOL o líder do Podemos, José Nelto (GO), após a demissão de Levy.

Com a renúncia, a CPI ganhou força para se articular e convocar o ex-presidente.

O pedido foi autorizado pelo presidente da comissão, Vanderlei Macris (PSDB-SP). O requerimento da convocação foi proposto e aprovado pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), em abril, mas sem data para ouvir Levy.

"Queremos saber o real motivo que levou ao pedido de demissão de Levy. E precisamos que ele explique exatamente o que contém a caixa preta dos empréstimos internacionais", disse Vaz.

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