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Militar no poder no Sudão promete enforcar autores da repressão

16/06/2019 11h26

Cartum, 16 Jun 2019 (AFP) - O número dois do Conselho Militar de Transição no Sudão prometeu neste domingo a pena de morte por enforcamento para os autores da repressão ao protesto popular en Cartum, que deixou dezenas de mortos e provocou indignação internacional.

"Trabalhamos duro para enviar à forca aqueles que fizeram isso", disse o temido general Mohamed Hamdan Daglo, apontando contra "toda pessoa que cometeu um erro ou um abuso", num discurso transmitido pela televisão pública.

Na última quinta-feira, o Conselho Militar no poder no Sudão reconheceu pela primeira vez ter ordenado a dispersão dos manifestantes que participavam de um protesto no dia 3 de junho, diante da sede do exército em Cartum, que deixou mais de cem mortos, segundo médicos próximos aos organizadores das manifestações.

Em 11 de abril, os militares assumiram o poder após a destituição e prisão do presidente Omar al Bashir, que enfrentava uma onda de protestos e que na última semana foi indiciado por corrupção.

Diante do temor de uma escalada de violência, emissários americanos e africanos intensificaram seus esforços para encontrar uma solução para a crise.

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