Populistas e Verdes crescem no Parlamento Europeu
Apesar de mais votados, os eurodeputados do PPE não conseguirão formar maioria apenas com os socialistas do S&D, o Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, do espanhol PSOE e do britânico Partido Trabalhista, que pode conquistar 147 cadeiras. Juntos, eles teriam somente 324 assentos. Mas eles podem manter seu histórico controle do Parlamento Europeu se conseguirem cooptar os liberais do ALDE (composto pelo movimento En Marche, do presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo espanhol Ciudadanos) e talvez os verdes. Enquanto os partidos tradicionais perderam terreno nestas eleições, os "verdes" e ambientalistas apareceram com força e viraram os protagonistas da rodada.
Na onda dos recentes protestos da jovem sueca Greta Thunberg, as legendas ambientalistas foram capazes de coagular o voto dos jovens, dos progressistas e dos socialistas desiludidos. Os "verdes" podem ficar com 70 da 751 cadeiras do Parlamento Europeu.
Unidas em torno da ENL, a Europa das Nações e da Liberdade, as legendas nacionalistas e de extrema-direita apresentaram crescimento em vários países, como na França, onde o Rassemblement National (Reunião Nacional), de Marine Le Pen, desponta como o mais votado. As projeções indicam que a ENL, composta também pela Liga Norte, de Matteo Salvini, pode dobrar o número de cadeiras e se tornar uma força considerável no Parlamento Europeu, com 57 assentos. Mas os blocos nacionalistas e conservadores (ECR, ENL e EFDD), mesmo somados, chegariam a 172 eurodeputados, dos 751 totais que formam a Casa. (ANSA)
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