Boca de urna aponta vitória da oposição nas eleições europeias na Grécia
Atenas, 26 mai (EFE).- O Nova Democracia, partido conservador e principal grupo de oposição ao primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, venceu as eleições para o Parlamento Europeu neste domingo, segundo pesquisas de boca de urna.
De acordo com o levantamento do Kapa Research, o Nova Democracia conquistou entre 30,5% e 33,5% dos votos dos gregos no pleito. Enquanto o Syriza, partido liderado por Tsipras, ficou na segunda posição, com até 28,5% da preferência do eleitorado.
A disputa pelo terceiro lugar promete ser acirrada, segundo a pesquisa do Kapa Research. O partido neonazista Amanhecer Dourado e a nova aliança social-democrata, criada a partir do Pasok, legenda tradicional do país, estão com entre 6% e 8% dos votos.
O Partido Comunista da Grécia (KKE) manteve a quinta colocação obtida nas eleições de 2014 para a Eurocâmara, com entre 5% e 7% dos votos dos gregos que foram às urnas neste domingo.
O Mera25, partido do ex-ministro de Finanças Yanis Varoufakis, e o Solução Grega, de tendência nacionalista, têm chances de superar a barreira mínima de 3% dos votos e entrar no Parlamento Europeu.
O comparecimento dos eleitores, segundo a boca de urna, foi de 56,5%, um percentual similar ao das eleições gerais de setembro de 2015, mas abaixo dos 59,97% registrados no último pleito europeu.
A Grécia tem direito a 21 dos 751 deputados da Eurocâmara.
As eleições europeias coincidem com os pleitos local e regional, considerados como um novo teste para o governo de Tsipras. O próprio Syriza avalia que a votação será um plebiscito sobre as medidas sociais anunciadas pelo governo.
Na campanha, o primeiro-ministro afirmou que os cidadãos deveriam decidir hoje se preferem uma "Grécia dos muitos", proposta defendida pelo Syriza, ou uma "Grécia das elites", que Tsipras diz ser a proposta do líder do Nova Democracia, Kyriakos Mitsotakis.
Mitsotakis, por outro lado, quer a convocação de eleições gerais antecipadas caso os conservadores vençam o pleito de hoje. EFE
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