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Eleições na Itália colocam em jogo 3,8 mil cidades

24/05/2019 17h52

SÃO PAULO, 24 MAI (ANSA) - A maior parte das atenções está voltada às eleições para o Parlamento da União Europeia, mas, enquanto centenas de milhões de cidadãos definirão o destino do bloco, os italianos também elegerão os prefeitos de 3.782 cidades, pouco menos de 50% do total.   

A lista de municípios que irão às urnas no próximo domingo (26) inclui cinco capitais de região - Bari, Campobasso, Florença, Perugia e Potenza - e 21 capitais de província, como Bergamo, Ferrara, Lecce, Livorno, Modena e Pescara.   

Do total de cidades que renovarão seus prefeitos e câmaras municipais, 226 têm população superior a 15 mil habitantes, ou seja, farão um segundo turno em 9 de junho caso nenhum candidato conquiste a maioria absoluta dos votos em 26 de maio.   

Quem mais tem a perder é o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, que governa dois terços das cidades com possibilidade de segundo turno, incluindo três capitais regionais: Bari, Campobasso e Florença.   

Já Perugia é do conservador Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi, enquanto Potenza está nas mãos do Irmãos da Itália (FDI), de extrema direita. A ultranacionalista Liga, que vem colecionando vitórias em eleições regionais no país, espera manter o bom momento e se aproveitar da popularidade do ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini.   

O antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), por sua vez, experimenta a tendência inversa e perdeu apoio, especialmente do eleitorado de esquerda, por conta de seu governo de coalizão com a Liga em âmbito nacional.   

Além das votações municipais, também haverá eleição para governador do Piemonte, com Sergio Chiamparino (PD) buscando reconfirmar seu mandato. Já em 16 de junho, 28 cidades da Sardenha vão às urnas, sendo cinco delas com mais de 15 mil habitantes, incluindo a capital da ilha, Cagliari. (ANSA)
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