Vice-premier da Itália acusa Liga de forçar crise de governo
A declaração, dada nesta terça-feira (21), durante uma sabatina da ANSA em Roma, chega um dia depois de o ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, secretário federal da Liga, ter condicionado sua continuação no governo à aprovação da chamada "flat tax", espécie de alíquota única no imposto de renda e que encontra resistência no M5S.
Além disso, Di Maio acusa a Liga de fazer constantes ataques ao primeiro-ministro Giuseppe Conte, que é ligado ao M5S. "Faço uma pergunta à Liga: a Liga pede votos para as eleições europeias ou para abrir uma crise de governo?", questionou o ministro do Trabalho, acrescentando que ficou "muito perplexo" com as críticas a Conte.
Na última segunda-feira (20), Salvini deixara entender que o premier não é mais imparcial na coalizão M5S-Liga, ao comentar uma declaração de seu "braço direito", o subsecretário do Conselho dos Ministros, Giancarlo Giorgetti, que afirmara que, em situações de embate, Conte fica do lado do partido que o indicou.
"Eu nunca desminto Giorgetti. A virtude está no meio", disse Salvini. O ministro do Interior pode levar a Liga ao posto de partido mais popular da Itália nas eleições europeias de 26 de maio, o que aumentaria a pressão sobre o M5S, que hoje é o "acionista de maioria" do governo.
"O ataque de ontem é gratuito ou estratégico", acrescentou Di Maio na sabatina da ANSA. (ANSA)
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