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Novo BPC pode injetar R$ 6 bi nos municípios, diz assessor da Presidência

Aline Bronzati

Brasília

21/05/2019 20h46Atualizada em 22/05/2019 11h34

O novo Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinados a idosos e deficientes, pode injetar R$ 6 bilhões nos municípios, de acordo com o assessor especial da Presidência da República, Arthur Bragança de Vasconcellos Weintraub. Além disso, a inclusão de um faixa de R$ 400 a pessoas com idade entre 60 e 64 anos poderia estender o benefício a 3 milhões de idosos em dez anos.

A mudança no BPC tem sido criticada por parlamentares e entidades por piorar as condições de idosos pobres que dependem do benefício.

"Com o BPC, será possível injetar R$ 6 bilhões em municípios antecipadamente uma vez que hoje não se paga o BPC", disse ele, em audiência da comissão especial da Câmara, realizada nesta tarde. "O cobertor é curto e tem de se priorizar quem mais precisa", acrescentou Weintraub.

Ele enfatizou ainda que com o novo BPC será possível dobrar a renda em algumas famílias. No formato atual, não é possível que duas pessoas recebam o benefício sendo da mesma família. Segundo ele, os R$ 400 propostos são abaixo do salário mínimo, mas o dobro do valor do Bolsa Família, que será mantido.

Em sua proposta da reforma da Previdência, o governo sugere que a idade de acesso ao BPC, que hoje é pago aos beneficiários (idosos e deficientes em situação de extrema pobreza) a partir de 65 anos, passe para 70 anos. Em contrapartida, propôs que a partir dos 60 anos, os idosos nessa situação tenham acesso a um benefício de R$ 400.

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