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Biden pede união aos americanos e chama Trump de "divisor em chefe"

18/05/2019 21h30

Washington, 18 mai (EFE).- O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, candidato às eleições primárias democratas, pediu união em meio ao que considera uma política que está "separando" o país e criticou para o atual governante, Donald Trump, o qual classificou como "divisor em chefe".

Diante de centenas de apoiadores que o acompanharam em um ato de campanha na Filadélfia, cidade que descreveu como "o lugar de nascimento" da democracia americana, Biden afirmou neste sábado que os democratas querem unir o país e expressou o desejo de restaurar a alma da nação.

A Pensilvânia, o estado ao qual pertence a Filadélfia, é considerada fundamental para Biden, que no dia 25 de abril anunciou a pré-candidatura para as eleições presidenciais de 2020.

"A nossa política tem se tornado muito ruim, mesquinha, negativa, partidária e improdutiva", lamentou o democrata em discurso, no qual se ofereceu "um caminho diferente" aos Estados Unidos.

"Se o povo americano quer um presidente para aumentar a nossa divisão, para comandar com o punho fechado e o coração duro, para demonizar os oponentes e cuspir ódio, (os eleitores) não precisam de mim, já têm o presidente Donald Trump", avisou.

Ao longo do discurso, Biden incentivou os eleitores a dizerem "não mais" às políticas de Trump: "A nossa política de hoje transita na divisão e o nosso presidente é o divisor em chefe", lamentou.

Biden ressaltou que Trump "herdou uma economia do governo de Obama que lhe foi dada, da mesma forma que herdou tudo na sua vida".

O político veterano, de 76 anos, concorre em uma disputa que já conta com 22 pré-candidatos democratas, entre eles o prefeito de Nova York, Bill de Blasio; os senadores Bernie Sanders, Kamala Harris e Elizabeth Warren; o ex-congressista Beto O'Rourke; e o prefeito de South Bend (Indiana), Pete Buttigieg. EFE

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