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PM é morto após discussão em SP; polícia não vê relação com ameaças do PCC

Assessoria descarta que morte de Oliveira tenha elo com prisão de membros da facção - Crédito: Reprodução
Assessoria descarta que morte de Oliveira tenha elo com prisão de membros da facção Imagem: Crédito: Reprodução
do UOL

Eduardo Militão e Luís Adorno

Do UOL, em Brasília e em São Paulo

05/05/2019 17h55Atualizada em 05/05/2019 20h33

Mais um policial militar foi morto neste fim de semana em São Paulo. A PM descartou relação da morte de hoje com ameaças do PCC (Primeiro Comando da Capital) - uma das hipóteses levantadas sobre o assassinato do PM registrado ontem. É a terceira morte violenta de policial militar de São Paulo nas últimas duas semanas.

Neste domingo (5), o soldado Fábio de Oliveira Silva foi morto a tiros na região de Santo Amaro, na zona sul paulistana. Outras duas pessoas ficaram baleadas.

"Ele estava em um estabelecimento comercial; foi uma discussão", informou o órgão ao UOL, na tarde de hoje. Segundo a assessoria da PM, Oliveira Silva trabalhava no 1º Batalhão de Polícia Militar, e não na Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) -- tropa que teve dois homens mortos em nove dias.

Segundo uma fonte policial ouvida pela reportagem, o soldado da PM teria tentado intervir em um negócio de compra e venda de telefone celular que seria roubado. Oliveira Silva discutiu e chegou a rolar no chão com os suspeitos. O policial baleou um deles durante a briga, mas perdeu a arma. E aí foi morto, de acordo com essa fonte.

Mortes na Rota

Ontem, Fernando Flávio Flores, 38, da Rota, foi morto a tiros, e a corporação suspeita que o episódio tenha relação com uma ação policial contra o PCC. Há seis meses, ele tinha sofrido ameaças da facção.

Na sexta-feira, a Operação Jiboia cumpriu 50 mandados de prisão contra membros do PCC que monitoravam agentes públicos.

Outra hipótese cogitada seria uma represália à ação que matou 11 ladrões de banco em Guararema, no interior do estado, no mês passado.

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