Topo
Notícias

Ex-comunista, deputado diz que fez 'releitura' ideológica

Deputado Marcelo Ramos, presidente da comissão especial da reforma da Previdência - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Deputado Marcelo Ramos, presidente da comissão especial da reforma da Previdência Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pedro Venceslau

26/04/2019 07h01

Escolhido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para presidir a Comissão Especial que vai analisar o mérito da proposta da reforma da Previdência, o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) começou sua carreira política no PCdoB mas hoje se define como "liberal de centro".

"Fiz uma releitura ideológica. Hoje, sou um político de centro. Do ponto de vista econômico, sou um liberal", disse o parlamentar ao "Estado".

Aos 45 anos, Ramos iniciou sua militância em 1991 no grêmio de sua escola e logo chamou a atenção da União da Juventude Socialista, braço do PCdoB.

Ao lado do ex-senador Lindbergh Farias, ele ajudou a reorganizar a entidade. Ramos foi eleito vereador pelo PCdoB em Manaus em 2000. Depois migrou para o PSB e, a pedido de Eduardo Campos e Marina Silva, disputou o governo do Amazonas em 2014, chegando ao segundo turno.

Hoje está no PR, partido pelo qual disputou a prefeitura novamente em 2016, sendo derrotado no segundo turno pelo tucano Arthur Virgílio. Em seus discursos no plenário da Câmara, Ramos sempre apresentou críticas ao projeto enviado pelo Palácio do Planalto.

"Não é verdade esse discurso de que a reforma é só para combater privilégios. A essência dela é fazer ajuste fiscal. A proposta precisa ser calibrada. Não posso sacrificar o idoso de baixa renda."

Sobre o governo Bolsonaro, o deputado disse que só tem rumo na economia. "Não tem propostas para o país."

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Entenda a proposta de reforma da Previdência em 10 pontos

UOL Notícias

Notícias