Série de atentados no Sri Lanka deixa centenas de mortos
De acordo com o ministro da Defesa do Sri Lanka, Ruwan Wijewardane, sete pessoas foram presas sob suspeita de ligação com os atentados. Nenhum grupo ou organização, porém, reivindicou os atentados até o momento. A polícia afirma que a maioria dos ataques foi suicida. No Sri Lanka, os cristãos representam apenas 7% da população, enquanto os budistas são cerca de 70%, os hinduístas , 15% e os muçulmanos, 11%.
Três países do Golfo, o Bahrein, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, condenaram os atentados através de comunicados emitidos pelos respectivos Ministérios de Relações Exteriores.
Outras nações também demonstraram pesar. No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que envia "as mais sentidas condolências ao grande povo do Sri Lanka".
"Estamos prontos a ajudar", ressaltou.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, destacou que "condena com força as horríveis explosões no Sri Lanka". "Não há espaço para barbáries similares na nossa região. A Índia exprime solidariedade ao povo do Sri Lanka", comentou. Por sua vez, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, condenou o que chamou de "insensata violência". "Nestas horas dramáticas, interpretando os sentimentos dos italianos, desejo enviar ao povo amigo do Sri Lanka as mais sinceras expressões de pesar e condenação a este gesto de insensata violência", disse. O presidente do Parlamento Europeu, o italiano Antonio Tajani, disse que "os ataques contra as igrejas do Sri Lanka confirmam que isso é um verdadeiro genocídio contra os cristãos". "Mesmo no dia de Páscoa, há quem semeia o ódio e a morte. Rezemos pelas vítimas inocentes e nos mobilizemos pela liberdade religiosa em todo o mundo", disse. O papa Francisco, que hoje presidiu a tradicional mensagem "Urbi et Orbi" de Páscoa, no Vaticano, também citou a tragédia no Sri Lanka. "Recebi com tristeza e dor a notícia dos graves atentados que, justamente hoje, dia de Páscoa, levaram luto e dor a algumas igrejas e locais sagrados no Sri Lanka. Desejo manifestar a minha afetuosa proximidade à comunidade cristã, atingida enquanto rezava, e a todas as vítimas desta cruel violência", lamentou. (ANSA)
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