Britânica é assassinada e três pessoas são sequestradas no norte da Nigéria
KADUNA, Nigéria (Reuters) - Sequestradores na Nigéria mataram uma mulher britânica e um homem nigeriano, além de terem raptado três outras pessoas na cidade de Kaduna, no norte do país, disseram a polícia local e autoridades britânicas neste domingo.
Sequestros estão em alta na Nigéria, com tanto moradores locais quanto estrangeiros sendo alvo de criminosos para posteriores pedidos de resgate.
A mulher tinha chegado de Lagos como turista e participava de uma festa antes do incidente, disse a polícia.
O Alto Comissariado britânico identificou a vítima como Faye Mooney e disse que estava a par do incidente, registrado na noite de sexta-feira, mas acrescentou que não iria especular sobre o motivo ou natureza do ataque.
Ainda não houve anúncio de um responsável pelo incidente e os sequestradores ainda precisam ser identificados, segundo a polícia.
Mooney trabalhava na Nigéria para uma organização não-governamental chamada Corpo de Misericórdia (Mercy Cops). Seus familiares foram avisados, segundo o Alto Comissariado britânico.
"Alguns suspeitos de serem os seqüestradores fortemente armados entraram em um resort de lazer chamado Castelo Kajuru, na área do governo local, atirando esporadicamente e no processo mataram duas pessoas, incluindo uma senhora expatriada, e levaram outros três", disse o porta-voz da polícia do estado de Kaduna.
A polícia não identificou a outra pessoa morta.
O norte da Nigéria tem sido atormentado por rebeldes do Boko Haram e do Estado Islâmico, bem como por confrontos entre agricultores e pastores em que centenas morreram.
"Estamos nos engajando com as autoridades nigerianas e entendemos que uma investigação está em andamento", disse o Alto Comissariado britânico em um comunicado.
O presidente nigeriano Muhammadu Buhari conquistou a reeleição por mais quatro anos em fevereiro prometendo melhorar a segurança na Nigéria, impulsionar o crescimento econômico e combater a corrupção.
Em 2014, mais de 270 estudantes foram sequestradas da cidade de Chibok, levando os rebeldes do Boko Haram para o centro das atenções, o que levou a uma campanha global para que as meninas fossem libertadas. Mas algumas delas permanecem em cativeiro cinco anos depois.
(Por Garba Muhammad e Paul Carsten em Abuja; reportagem adicional de Ardo Hazzad e Alexis Akwagyiram em Lagos)
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