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Pesquisa indica que Sánchez precisará dos nacionalistas para governar

20/04/2019 20h57

Madri, 21 abr (EFE).- O presidente do governo da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, ampliou sua liderança nas últimas pesquisas divulgadas neste domingo (data local), a uma semana das eleições gerais de 28 de abril, embora continue precisando do apoio dos nacionalistas regionais para conseguir a maioria absoluta.

Segundo a pesquisa efetuada pelo instituto 40dB para o jornal "El País", com 26% de indecisos, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de Sánchez, obteria 129 cadeiras no parlamento, com 28,8% dos votos.

Os socialistas espanhóis conseguiriam assim sete deputados a mais que na pesquisa anterior da mesma empresa, mas ainda precisam da esquerda e dos nacionalistas, sobretudo dos catalães, para governar, como fizeram desde que Sánchez conseguiu aprovar a moção de censura contra o conservador Mariano Rajoy, do Partido Popular (PP), em 1º de junho de 2018.

Por sua parte, o bloco conservador aparece ainda mais afastado da maioria absoluta, apesar do crescimento do Vox (extrema-direita), com 32 cadeiras.

Segunda a pesquisa, o PP obteria 75 cadeiras, com 17,8% dos votos, enquanto o Ciudadanos (centro-direita) ficaria com 49 (14,1%), o Unidas Podemos (esquerda) com 33 (13,2%) e o Vox com 32 (12,5%).

As 32 últimas cadeiras seriam repartidas entre independentistas catalães e bascos (21), nacionalistas bascos (5), regionalistas valencianos (3) e canários (1) e para o partido animalista (2).

Por outro lado, o candidato a presidente de governo melhor avaliado em uma pontuação de 1 a 5 é Sánchez, do PSOE, com 2,7 pontos, seguido pelo líder do Ciudadanos, Albert Rivera, com 2,5.

A pesquisa foi feita com base em 2.000 entrevistas realizadas entre os dias 15 e 18 de abril.

Em outra pesquisa divulgada neste domingo pelo jornal "El Mundo", os blocos formados pelos partidos de esquerda (PSOE e Unidas Podemos) e pelos de direita (PP, Ciudadanos e Vox) poderiam conseguir 174 cadeiras, embora os socialistas tenham mais possibilidades de formar governo com a soma de nacionalistas ou independentistas.

Este pesquisa da empresa Mundo-Sigma Dois foi feita com base em 8.000 entrevistas feitas por telefone entre os dias 13 e 17 de abril e com uma margem de erro de 1,1% para mais ou para menos. EFE

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