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Patiño assegura ser vítima de perseguição política no Equador

19/04/2019 23h40

Quito, 19 abr (EFE).- Ricardo Patiño, ex-chanceler no Governo de Rafael Correa e sobre quem pesa uma ordem de prisão preventiva no Equador, afirmou nesta sexta-feira que é vítima de uma "perseguição política".

Patiño saiu na quarta-feira do país e no dia seguinte, após uma audiência de formulação de acusações, se soube que um juiz emitiu uma ordem de prisão preventiva contra ele pela sua suposta participação no crime de tramar contra o governo.

Em mensagem de vídeo publicada na sua conta do Twitter, Patiño, homem forte na administração de Correa (2007-2017), assegurou que "pessoas de todos os países condenam esta grosseira perseguição política".

Agradeceu a quem lhe expressou solidariedade e comentou que "ao não encontrar nenhuma irregularidade depois de dez anos de gestão ministerial, o queriam na prisão 'por causa de um discurso'".

Patiño rotulou de "absurda" e "ilegal" a ordem de captura, e considerou que a suposta "perseguição" contra ele é por causa de uma suposta repercussão sua de uma denúncia de supostos atos de corrupção de pessoas próximas a Moreno em 2012.

"Eu saí do país em absoluta legalidade. Não havia nenhuma ordem de detenção contra mim. Já imagináva o que poderia acontecer porque sei de que tipo de justiça estamos falando no Equador", disse ao ressaltar que está "em outro território ".

No vídeo, o ex-chanceler ressaltou que vai continuar lutando pelo bem-estar do povo, e o fará se for necessário, contra o Governo, mas o fará "sem violência, de forma correta, apegado ao que diz a Constituição", esclareceu.

Patiño disse que apoiará um processo para impulsionar o impeachment de Moreno, eleito para governar até maio de 2021.

"O fim deste Governo está perto, por isso estão desesperados", disse antes de pedir aos seus seguidores que continuem "com a resistência combativa". EFE

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