"Califado" do EI é eliminado na Síria
"As Forças Democráticas Sírias declaram a total eliminação do califado autoproclamado e a derrota territorial do 'Estado Islâmico'. Neste dia único, lembramos os milhares de mártires cujos esforços fizeram possível esta vitória", escreveu o porta-voz das FDS em sua conta do Twitter.
Militantes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias, apoiados pela coalizão internacional liderada pelos EUA, combatiam há várias semanas os jihadistas no que consideravam ser o seu último reduto: a cidade de Baghouz, no interior da Síria.
A bandeira amarela das Forças Democráticas Sírias, aliança liderada por curdos, foi colocada nos edifícios de Baghouz, após a preta dos jihadistas do EI ter sido retirada. As FDS sublinharam ainda que vão continuar combatendo o que resta do grupo extremista até que ele seja completamente erradicado.
Os Estados Unidos lideram a coligação internacional que integra mais de 70 países, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU, para combater o terrorismo na Síria e no Iraque. Embora o EI já não controle territórios, Washington calcula que o grupo extremista ainda tenha até 20 mil combatentes na Síria e no Iraque.
"Cremos que existem entre 15 mil e 20 mil seguidores do EI, apoiadores armados ativos, embora muitos integrem células adormecidas na Síria e no Iraque", indicou na semana passada o enviado especial dos Estados Unidos para a Síria, James Jeffrey.
As FDS expulsaram o EI da maior parte do nordeste da Síria, incluindo Raqqa, a capital de fato do "califado", que foi conquistada em outubro de 2017 após quatro meses de combates.
O anúncio das FDS aconteceu horas depois que a Casa Branca proclamou a vitória contra o EI, embora ainda continuassem os combates em Baghouz, cidade localizada a poucos quilômetros da fronteira com o Iraque.
A campanha militar das FDS foi retomada em setembro de 2018 e se desenvolveu lentamente, especialmente no último mês, devido à presença de milhares de civis em Baghouz.
CA/dpa/lusa/efe
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