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Polícia prende suspeito de participar de ataque em Utrecht, na Holanda

do UOL

Eduardo Lucizano e Mirthyani Bezerra

Do UOL, em São Paulo

18/03/2019 14h52Atualizada em 18/03/2019 19h12

A polícia holandesa prendeu o turco Gökmen Tanis (37), o principal suspeito de disparar e matar três pessoas hoje em um bonde elétrico em Utrecht (a cerca de 50 km de Amsterdã). A ação, que ocorreu por volta de 10h45 (6h45 em Brasília), deixou outras cinco pessoas feridas.

O prefeito da Utrecht, Jan van Zanen, chegou a dizer que terrorismo é "o motivo mais plausível", mas outras versões sobre o caso estão sendo consideradas. Três dos feridos seguem internados em "estado grave", disse o prefeito durante entrevista coletiva à imprensa.

Suspeito Holanda - Reprodução/Twitter/@PolitieUtrecht - Reprodução/Twitter/@PolitieUtrecht
Gökman Tanis, 37, é suspeito de ter participação no ataque a tiros no bonde elétrico, em Utrecht
Imagem: Reprodução/Twitter/@PolitieUtrecht
Tanis foi preso durante uma operação da polícia na região de Oudenoord. As autoridades ainda não sabem quais motivos o levaram a realizar o ataque.

Parentes de Tanis informaram à agência de notícias estatal Anadolu, da Turquia, que ele disparou contra um parente por "motivos familiares" e depois atirou em outras pessoas que tentaram ajudar a vítima.

O pai de Gokmen Tanis, Mehmet Tanis, disse que quer que seu filho seja "punido" se realmente for o autor do ataque. A família é de Yozgat, no centro da Turquia. Mehmet Tanis disse à agência de notícias turca DHA que ele retornou à Turquia em 2008 depois de se divorciar de sua mulher, que ficou com Gokmen na Holanda, para onde haviam emigrado juntos.

Atirador fugiu em carro roubado

atentando-holanda - Arte/UOL - Arte/UOL
Imagem: Arte/UOL
Tanis teria deixado a cena do crime em um Renault Clio vermelho. Segundo a polícia, o roubo de um carro do mesmo modelo e cor foi reportado um pouco antes do ataque e abandonado a 4 km do local.

Uma testemunha reportou ao veículo de imprensa "NU" que o homem começou a atirar aleatoriamente contra quem estava ao seu redor. À NRC, uma testemunha disse que ele parecia mirar nas pessoas que estavam sentadas.

"O motorista não conseguiu abrir as portas imediatamente, mas dois rapazes perto de mim quebraram a janela para que eu pudesse sair", contou, sem se identificar.

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