Chamada de Hipocampo, lua recém descoberta é a menor que orbita Netuno
Londres, 20 fev (EFE).- A lua batizada como Hipocampo, recentemente descoberta, é a menor entre as que orbita o planeta Netuno, com 34 quilômetros de diâmetro, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Nature.
O estudo, liderado pelo Instituto de Pesquisas sobre Inteligência Extraterrestre (SETI), descreve o tamanho e o padrão de órbita deste satélite, o que proporciona novos conhecimentos sobre a sua formação, destacam os autores.
A Hipocampo, chamada assim em referência ao cavalo marinho da mitologia grega, faz parte do conjunto de sete luas interiores de Netuno e orbita fora do seu sistema de anéis, a cerca de 12 mil quilômetros da órbita de Proteu, o maior dos satélites interiores.
Por tamanho, depois de Proteu aparece a lua exterior Tritão, a maior de Netuno, o planeta mais distante do nosso sistema solar.
A Hipocampo não chegou a ser detectada quando um voo próximo da sonda Voyager 2 descobriu em 1989 seis novas luas interiores, as quais acredita-se que se formaram pouco depois da captura do gigante Tritão por parte de Netuno, como consequência, provavelmente, de impactos de cometas.
No entanto, o especialista do SETI à frente desta pesquisa, Mark Showalter, conseguiu observar, primeiro como um leve ponto branco, a lua Hipocampo, originalmente chamada de S/2004 N1, enquanto estudava imagens de longa exposição capturadas entre 2004 e 2009 pelo telescópio Hubble.
Em 2013, Showalter afirmou que esta "é uma lua que nunca fica quieta no mesmo lugar para que se possa fazer uma foto dela", em referência à grande velocidade com a qual este pequeno satélite orbita.
Os avanços tecnológicos no processamento de imagens feitas pelo Hubble em 2016 permitem agora confirmar a existência da Hipocampo.
"Nossos resultados sugerem que a Hipocampo é provavelmente um fragmento antigo da Proteu, o que reforça a hipótese de que o sistema interior de Netuno foi modelado por vários impactos (de cometas)", explicam os autores do estudo no texto. EFE
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