Doria vai se reunir com Aloysio Nunes para definir destino de ex-chanceler
A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Ad Infinitum, fase 60 da Lava Jato, e cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aloysio, entre eles o apartamento onde ex-chanceler mora, em Higienópolis.
Doria só vai se manifestar depois da reunião, mas auxiliares e aliados do governador acreditam que ele deve aplicar a mesma solução do caso Gilberto Kassab, que pediu licença do cargo para se defender de acusações de corrupção no caso JBS.
A avaliação reservada no entorno de Doria e na cúpula do PSDB é que as acusações são graves.
A Força Tarefa da Lava Jato recebeu documentos da Suíça mostrando que um cartão de crédito vinculado a uma conta de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa na gestão José Serra (PSDB), foi enviado para Aloysio Nunes em um hotel na Espanha em 2007, quando o ex-chanceler era chefe da Casa Civil do governo Paulista.
Até agora o PSDB não divulgou nenhum comunicado ou nota de apoio a Aloysio, que também não recebeu a solidariedade de aliados nas redes sociais.
Os tucanos paulistas querem evitar que o caso de Paulo Vieira volte para o Palácio dos Bandeirantes e contamine o governo.
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