Governo do Chile apoia Juan Guaidó como presidente em exercício da Venezuela
Santiago (Chile), 23 jan (EFE).- O presidente do Chile, Sebastián Piñera, declarou nesta quarta-feira apoio a Juan Guaidó como presidente em exercício da Venezuela, seguindo o caminho adotado por vários países da região, entre eles o Brasil e os Estados Unidos.
"O governo do Chile, assim como o Grupo de Lima, e especialmente Argentina, Brasil, Paraguai, Peru, Colômbia e Canadá - e também outros países do mundo, como os EUA e a França - decidiram reconhecer esta presidência em exercício de Juan Guaidó", disse Piñera em entrevista coletiva no Palácio de la Moneda.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente do país na tarde desta quarta-feira e falou que este é um passo na luta contra a "usurpação do poder" promovida por Nicolás Maduro, considerado pela oposição como ilegítimo.
"Queremos manifestar nosso total apoio na sua importante e transcendente missão de poder avançar rumo a recuperação da democracia (na Venezuela)", destacou o presidente chileno.
Piñera lembrou que o Chile sempre propôs como única saída pacífica para a crise na Venezuela a realização de eleições livres, limpas, democráticas e transparentes.
"Mais ainda, estamos convencidos que o mal chamado presidente Maduro é parte do problema, não da solução", ressaltou Piñera.
Para o presidente chileno, o conflito na Venezuela só será resolvido se os verdadeiros valores democráticos foram recuperados.
"Isso passa por libertar os presos políticos, restabelecer e respeitar as liberdades e os direitos humanos de todos os venezuelanos", afirmou.
Piñera também sugeriu a criação de um canal humanitário para amenizar a situação enfrentada pela população venezuelana, que sofre com a escassez de alimentos e remédios devido à crise econômica.
"Quero dizer ao presidente em exercício, Juan Guaidó, que ele conta com todo nosso apoio", concluiu Piñera. EFE
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