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'Estamos com vocês', diz vice-presidente dos EUA à oposição da Venezuela

"Em nome do povo americano dizemos: Estamos com vocês", afirmou Mike Pence no Twitter, com esta última frase em espanhol - Jacquelyn Martin/AP
"Em nome do povo americano dizemos: Estamos com vocês", afirmou Mike Pence no Twitter, com esta última frase em espanhol Imagem: Jacquelyn Martin/AP

22/01/2019 15h50

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, expressou nesta terça-feira (22) o apoio de seu país às manifestações opositoras marcadas para quarta-feira na Venezuela, que exigirão um governo de transição e a organização de eleições livres.

"Em um momento em que as pessoas boas da Venezuela farão ouvirem as suas vozes amanhã, em nome do povo americano dizemos: Estamos com vocês", afirmou Pence no Twitter, com esta última frase em espanhol.

Depois, repetiu a frase em inglês e acrescentou: "Estamos com vocês e continuaremos com vocês até que a democracia seja restaurada e recuperem o seu direito à liberdade".

Junto com a mensagem escrita, Pence publicou um vídeo em inglês com legendas em espanhol dirigido aos venezuelanos.

Em sua breve declaração, assinalou que "em nome do presidente Donald Trump e do povo americano", o "firme" apoio dos Estados Unidos ao "chamado à liberdade" da oposição na Venezuela.

Além disso, chamou de "ditador" o presidente Nicolás Maduro, afirmou que nunca venceu em eleições livres e justas, e comemorou a "corajosa" decisão do líder da Assembleia Nacional (Legislativo), Juan Guaidó, de declarar Maduro "usurpador" e pedir o estabelecimento de um governo de transição.

A Assembleia Nacional - instalada em 2016 até 2021 e inválida de acordo com o Tribunal Supremo de Justiça, de linha governista - convocou para quarta-feira um protesto contra o governo de Maduro, que tomou posse em 10 de janeiro após eleições consideradas fraudulentas pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.

Sob a liderança de Guaidó, iniciada em 5 de janeiro, o Legislativo declarou Maduro "usurpador" da presidência e instaurou a adoção de medidas estipuladas na Carta Magna para instalar um governo de transição e convocar novas eleições.

A tensão na Venezuela é alta depois que 27 militares foram presos após se rebelarem contra Maduro na segunda-feira.

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