Giuliani recua sobre Trump ter buscado negócio em Moscou por todo ano de 2016
WASHINGTON (Reuters) - O advogado Rudy Guiliani, que representa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás de declarações segundo as quais Trump buscou por todo o ano de 2016 fechar um negócio para erguer um torre com seu nome em Moscou, dizendo que suas observações “foram hipotéticas e não baseadas em conversas que tive com o presidente”.
No domingo, ao programa “Meet the Press”, do canal NBC, Giuliani disse que Trump pode ter dado continuidade a seu projeto e debatido sobre ele com seu advogado pessoal anterior, Michael Cohen, até o fim de outubro ou novembro de 2016, quando Trump estava prestes a derrotar a democrata Hillary Clinton na corrida presidencial.
Ao New York Times, Giuliani foi além, dizendo ter ouvido o presidente falar que as negociações sobre a Trump Tower Moscou “ocorreram do dia em que anunciei (a candidatura) ao dia em que ganhei”.
O negócio em Moscou acabou por não se materializar, mas as observações de Giuliani sugerem que as discussões de Trump com Cohen sobre o projeto continuaram até a eleição, levantando novas dúvidas para uma comissão do Congresso que investiga possíveis ligações entre o presidente e a Rússia.
“Isso é notícia para mim. E isso é uma grande notícia”, disse o senador Mark Warner, principal democrata a integrar a Comissão de Inteligência do Senado e que era convidado do mesmo programa que Giuliani.
Entretanto, em uma nota enviada por e-mail nesta segunda-feira, Giuliani mudou a história: “Meus comentários não representam o momento e as circunstâncias verdadeiras de nenhuma dessas discussões.”
Uma investigação do procurador-especial Robert Mueller, que apura a interferência da Rússia na eleição de 2016 e o possível conluio entre Moscou e a campanha de Trump, tem assombrado o mandato de Trump em meio a notícias sobre a suposta ligação de membros de sua equipe com a Rússia.
(Reportagem de Karen Freifeld)
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