Explosão em ônibus deixa ao menos 3 mortos no norte da Síria
Cairo, 20 jan (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram neste domingo e outras nove ficaram feridas por uma explosão em um ônibus na cidade de Afrin, no norte da Síria, que é controlada por facções aliadas do governo da Turquia, coincidindo com o primeiro aniversário da ofensiva turca nesta região.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informou em comunicado que aconteceu uma "violenta explosão" que deixou três mortos e nove feridos, alguns deles em estado grave, mas a ONG não identificou o motivo da explosão.
"A explosão foi provocada por uma bomba dentro do ônibus", disse à Agência Efe por telefone o diretor do OSDH, Rami Abdul Rahman.
O atentado aconteceu perto da praça de Kawa o Ferreiro, um lugar com valor "simbólico" para a população curda, que é majoritária na região.
Nessa praça no centro de Afrin havia uma estátua dedicada ao herói mitológico curdo Kawa o Ferreiro, que foi derrubada pelas forças turcas após a invasão de Afrin no início do ano passado.
A Defesa Civil Síria, grupo que também é conhecido como "Capacetes Brancos", informou no Twitter que a explosão afetou um ônibus de transporte urbano de passageiros, entre os quais deixou pelo menos dois mortos e dez feridos.
Uma fotografia divulgada pelo grupo mostra um ônibus com janelas, teto e laterais completamente destruídos.
A Defesa Civil Síria, que atua como grupo de resgate em áreas fora do controle do governo sírio, afirmou que os feridos foram transferidos para os hospitais da cidade.
O atentado aconteceu no primeiro aniversário do início da operação militar Ramo de Oliveira, com a qual a Turquia conquistou a região de Afrin, expulsando a milícia curda Unidades de Proteção do Povo (YPG, na sigla em curdo), que Ancara considera terrorista, mas é aliada dos Estados Unidos.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou em dezembro que pretende lançar uma nova ofensiva contra as YPG em outras partes do norte da Síria.
No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, advertiu na semana passada que "arrasará economicamente" a Turquia se esta atacar os curdos, aos quais também pediu que não provocassem Ancara. EFE
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